GESTÃO DO RISCO
LIDERANÇA
REN
Universidade de Coimbra
INVESTIMENTO
1,9M€
SÍNTESE
Estas ferramentas inovadoras terão impactos na melhoria dos sistemas de prevenção e combate a incêndios
INFRAESTRUTURAS PARA
MONITORIZAÇÃO DA FLORESTA
As infraestruturas e recursos disponíveis para monitorizar a floresta são insuficientes
Esta área de atuação pretende responder ao desafio de desenvolver e instalar sensores de diferentes naturezas – meteorologia, vídeo, infravermelho e vibração – no topo das linhas de distribuição elétrica. Adicionalmente, pretende também integrar o processamento de todos os dados recolhidos, apresentando-os em conjunto num único sistema.
Atualmente, as infraestruturas e recursos disponíveis para monitorizar a floresta são insuficientes ou carecem de aplicação concreta à realidade de Portugal, um dos países europeus mais ameaçados pelo flagelo dos incêndios.
ATIVIDADES
Para dar resposta à necessidade de maior monitorização
da floresta, o rePLANt irá implementar as seguintes estratégias:
Desenvolvimento de um subsistema baseado em câmaras óticas
Desenvolvimento de um subsistema meteorológico
Desenvolvimento de um subsistema de alimentação de energia
Desenvolvimento de um subsistema de comunicações
Testes em ambiente de alta tensão
Instalação de um protótipo em ambiente real
Implementação de um sistema de alarmística e análise de proximidade e infraestruturas
PROTEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS
Existe falta de capacidade de proteger as infraestruturas críticas presentes na floresta
Relativamente à proteção de infraestruturas, o rePLANt visa desenvolver um sistema de apoio à decisão e de aplicação dedicada às infraestruturas estratégicas, como as redes de distribuição elétrica e de gás, mas adaptável a outras, como a rede rodoviária ou ferroviária.
Os incêndios ocorridos em Portugal demonstraram que existe falta de capacidade de proteger as infraestruturas críticas presentes na floresta, o que resultou na necessidade de desenvolver e aplicar soluções tecnológicas que permitam uma melhor defesa das infraestruturas.
ATIVIDADES
Desta forma, as atividades que serão realizadas no âmbito da proteção de infraestruturas são:
Análise e sistematização dos modelos de simulação do comportamento do fogo e da dispersão do campo dos ventos
Identificação das fontes de dados de entrada nas zonas de implementação do sistema
Definição, desenho e implementação do sistema de apoio à decisão
Definição, implementação e configuração dos componentes e dos end-points
GESTÃO DE COMBUSTÍVEL
O objetivo desta área de atuação está relacionado com a promoção de uma comunicação de risco mais eficaz e direcionada à população, através da exploração dos motivos adjacentes à resistência à mudança comportamental e disseminando novos comportamentos que diminuam o risco de ignição.
As atuais normas técnicas para a prescrição de intervenções de gestão de combustível são escassas, carecem de suporte técnico-científico e são aplicadas sem ter em conta as especificidades de cada local.
Da mesma forma, a comunicação de risco é atualmente planeada sem uma fundação e avaliação empírica rigorosa, e desconsiderando o conhecimento ou as necessidades do público a que essa comunicação se destina.
Existe, portanto, a necessidade de otimizar as intervenções de gestão de combustível e o seu respetivo planeamento, assim como a necessidade de identificar as suposições e crenças que influenciam a forma como as pessoas interpretam a comunicação de risco e a razão pela qual esta tende a ser ineficaz.
A comunicação de risco é atualmente planeada sem uma fundação e avaliação empírica rigorosa
ATIVIDADES
Respondendo a estas necessidades, o rePLANT irá realizar as seguintes atividades:
Recolha e análise de dados
Amostragem, planeamento, execução e processamento de dados
Análise dos dados de campo e modelação
Desenvolvimento de prescrições
Elaboração do Manual Técnico
Definição da amostra e construção do modelo mental de referência
Validação dos modelos mentais
Elaboração de propostas de comunicação de risco
RESULTADOS PRELIMINARES
Um ano após o início do rePLANt, realizaram-se as I Jornadas Técnicas, nas quais os parceiros do projeto fizeram um ponto de situação sobre as atividades realizadas até ao momento.
A Universidade de Coimbra apresentou um simulador de propagação do fogo na plataforma de apoio à decisão e proteção das infraestruturas da REN. Estes simuladores combinam o conhecimento científico sobre incêndios florestais com as mais recentes ferramentas de inteligência artificial e computação de alto desempenho.
Uma vez integrados numa plataforma de gestão, conjugados com sensores para a deteção e localização de ignições, instalados nas infraestruturas da REN, vão permitir uma maior resiliência da floresta e proteger estas mesmas infraestruturas, face ao risco de incêndio florestal.
A whereness também fez um ponto de situação do trabalho desenvolvido relativamente à interface para registo de ocorrências de fogo florestal e mostrou que dados se podem obter numa simulação.