RESULTADOS

GESTÃO DO RISCO

SIMULADOR DE PROPAGAÇÃO DO FOGO

Conferir uma maior proteção, previsão e antecipação do impacto dos incêndios rurais, quer nos ativos florestais geridos por muitas empresas deste sector, quer nas infraestruturas de

transporte de energia que estão presentes, na sua maioria em espaços florestais, foram os motivos do desenvolvimento de um sistema inovador que traz uma nova perspetiva sobre a gestão integrada da floresta e do fogo, baseada no conhecimento científico e tecnológico.

Este sistema fornece imagens em tempo real, georreferenciando o ponto da ignição (coluna de fumo, ponto quente) e informação meteorológica do local e informação sobre a vegetação, através de colocação de sensores, que comunicam com os sistemas de informação e simulador criados para esse efeito.

O IMFire, desenvolvido pela Universidade de Coimbra, é uma ferramenta avançada de simulação de incêndios suportada por algoritmos de aprendizagem automática de última geração e por sistemas de apoio às infraestruturas afetadas.

Este simulador permite determinar a propagação do fogo, com base nas condições locais de vento, fogo, combustível e topografia.

O serviço de simulação da propagação do fogo, desenvolvido pela whereness baseia-se num sistema de informação geográfica (SIG), que representa a localização inicial do incêndio e os

resultados da simulação, obtidos em menos de 3 minutos, permitem prever a localização futura da frente de incêndio até 5 horas. Com uma intersecção geográfica, é possível antecipar se

alguma infraestrutura elétrica, de gás ou outra georreferenciada no sistema está em risco de ser atingida pelo incêndio.

Nestes modelos são abordadas duas componentes necessárias à simulação: o comportamento do fogo e a previsão do campo de ventos. São também referenciadas as potenciais fontes de dados onde podem ser coletados aqueles que são utilizados como input para os modelos. Existem modelos numéricos que podem simular algumas das características da propagação do fogo, como a sua velocidade de propagação, intensidade, comprimento de chama, ou outras. Estes modelos dependem da descrição quantitativa dos fatores que afetam a real propagação de um incêndio, como a topografia (sobretudo declive), a vegetação (combustível florestal) e a meteorologia (sobretudo velocidade e direção do vento). Qualquer simulação de um fenómeno natural aproxima-se tanto mais da realidade quanto mais homogéneas e simples forem as condições envolventes.

Simulador de propagação do fogo desenvolvido pela whereness